Billy anda fumando cigarros que não seus
tomando remédios que não precisa
fazendo pactos com o diabo
cheirando o pó dos cadáveres
tendo overdoses de músicas francesas
mastigando diamantes e ossos
anda pedindo carona à fantasmas
e fazendo amor consigo mesmo
Uma dose de coragem por favor, ele pediu na farmácia
e foi para um banheiro publico se picar no braço.
Sua vida tá foda
anda até bebendo gasolina no gargalo
sem se importar com a faísca acesa no peito
a chama da vida que aos poucos tá se apagando
Sua vida é um filme P & B
Mudo
o silêncio escorre no seu quarto escuro
seu bunker-bacana
bat-caverna
onde cataloga as histórias em quadrinhos
os filmes do Bergman e seus livros inacabados
Billy troca ideia com as paredes, elas o entendem
suas respostas vazias o consolam
paredoterapia, ele diz
O cara que aprendeu a viver sozinho
não espera mais nada de ninguém
afinal sua família nunca soube abraçar
Hoje em dia ele fica pelos bares, pra lá e pra cá
FAMINTO
uma fomme-fatale
uma fome de vida
no entanto no café da manhã
acomodado na mesinha
garfo e faca prontos para o corte
só lhe são servidas as migalhas da morte
A morte alias anda junto dele, sempre andou
é um garoto amaldiçoado desde os 12
quando aprendeu a cantar “Ne me quitte pas”
seu mundo já caiu tantas vezes desde então
os 27 estão chegando, a idade maldita
e Billy está cansado de tudo
E seu desespero, a dor que sente no peito
nunca vai passar
Nunca
e foi para um banheiro publico se picar no braço.
Sua vida tá foda
anda até bebendo gasolina no gargalo
sem se importar com a faísca acesa no peito
a chama da vida que aos poucos tá se apagando
Sua vida é um filme P & B
Mudo
o silêncio escorre no seu quarto escuro
seu bunker-bacana
bat-caverna
onde cataloga as histórias em quadrinhos
os filmes do Bergman e seus livros inacabados
Billy troca ideia com as paredes, elas o entendem
suas respostas vazias o consolam
paredoterapia, ele diz
O cara que aprendeu a viver sozinho
não espera mais nada de ninguém
afinal sua família nunca soube abraçar
Hoje em dia ele fica pelos bares, pra lá e pra cá
FAMINTO
uma fomme-fatale
uma fome de vida
no entanto no café da manhã
acomodado na mesinha
garfo e faca prontos para o corte
só lhe são servidas as migalhas da morte
A morte alias anda junto dele, sempre andou
é um garoto amaldiçoado desde os 12
quando aprendeu a cantar “Ne me quitte pas”
seu mundo já caiu tantas vezes desde então
os 27 estão chegando, a idade maldita
e Billy está cansado de tudo
E seu desespero, a dor que sente no peito
nunca vai passar
Nunca
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